domingo, 27 de fevereiro de 2011

Aula na Escola Dominical de hoje.

Não tenho a pretensão de escrever um tratado completo e definitivo sobre os esforços ecumênicos em andamento na atualidade. Quero apenas avaliar o assunto à luz da Palavra Profética. Não recorro a ela como mera coleção das profecias registradas nas Sagradas Escrituras – no Antigo e no Novo Testamento – mas vejo-a como base para uma perspectiva espiritual do tempo presente, conforme Paulo escreveu: “Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais. Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Co 2.13-14).

O que acontece hoje, aqui e agora, no mundo e no meio cristão? Qual o significado desses desenvolvimentos para os cristãos verdadeiros? Até que ponto o Movimento Ecumênico abre caminho para o cenário dos tempos finais? Que reação nosso Senhor Jesus Cristo espera de nós? Até onde o ecumenismo já avançou e até onde vai prosseguir?

No que pensamos quando falamos de ecumenismo?

No contexto bíblico, ecumênico significa simplesmente “relativo a toda a terra habitada; universal” ou apenas “o mundo”. Esse conceito é usado, por exemplo, em Mateus 24.14: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim”. O sentido bíblico do termo “ecumênico” é o da união de todos os crentes por iniciativa do Espírito Santo.

O ecumenismo que se busca hoje, ao contrário, promove uma união com base no que poderíamos chamar de “menor denominador comum” (usando terminologia matemática). Seus porta-vozes confundem a unidade dos verdadeiros crentes, como João a descreve (veja Jo 17.21-23), com a união de igrejas e organizações ou, ampliando ainda mais sua abrangência, com a união de todos os que de alguma forma crêem em Deus ou em alguma divindade.

“Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor” (Jo 10.16).

A Bíblia, porém, enfatiza com muita clareza a exclusividade da verdadeira Igreja, fundada sobre a Palavra de Deus. Encontramos menção dessa base principalmente nos Atos dos Apóstolos: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (At 2.42). Através de esforços e manobras políticas visando unir todas as organizações e denominações jamais surgirá o que a Bíblia chama de “assembléia dos santos”, a união dos “separados”. A “Igreja de Deus” é um organismo espiritual, separado e chamado para fora do mundo pelo próprio Deus por meio da obra salvadora de Jesus Cristo na cruz, com a finalidade de ser algo especial para o louvor da graça de Deus: “Depois de fazer sair todas as (ovelhas) que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas o seguem, porque lhe reconhecem a voz... Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim... Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor” (Jo 10.4,14,16).

É preciso adiantar que o ecumenismo não é apenas uma corrente religiosa. Trata-se de um movimento mundial abrangente desde tempos imemoráveis. O movimento ecumênico acontece paralelamente à mudança geral de valores da sociedade humana e tem pontos de contato com as palavras mágicas do “Ocidente cristão”: tolerância, paz, humanidade, justiça e preservação da natureza. Ele propaga uma “nova espiritualidade” – seja isso o que for – e usa uma terminologia predominantemente religiosa. Suas fontes podem ser encontradas em movimentos políticos, culturais e sociais que buscam a globalização em grande escala.

O ecumenismo em ofensiva no mundo inteiro

O ecumenismo já avançou mais do que geralmente se supõe. Em última análise, esse é um caminho sem volta, pois o pensamento ecumênico que já se infiltrou em igrejas, denominações e organizações não pode mais ser corrigido ou extirpado. A única alternativa é pessoal: indivíduos demonstrando determinação para se afastarem terminantemente de tudo que é relacionado a esse movimento.

O ecumenismo não se consumará somente quando todas as igrejas, religiões e agremiações assinarem uma declaração de fé conjunta. Isso nunca vai acontecer. Um muçulmano fundamentalista não celebrará a Ceia do Senhor com um cristão convicto, nem um budista adorará a “Virgem Maria” ao lado de um católico.

A aspiração por uma união mundial “no campo religioso”, segundo o lema “Não haverá paz no mundo sem paz entre as religiões”, não quer dizer que cada religião, representada por uma comissão de especialistas, trará suas crenças e que desse caldo se extrairá uma fé comum. Essa forma de ecumenismo, como muitos crentes a imaginam, não é viável e nem é o que seus defensores e fomentadores buscam. Não se trata de aproximar declarações de fé, como aconteceu com a “Declaração Conjunta Sobre a Doutrina da Justificação” assinada pela Igreja Católica e por igrejas protestantes. Esse foi apenas um “tigre de papel”. O ecumenismo tem pretensões muito mais revolucionárias.

Não se busca uma nova fé – mas um novo “Deus”

É preciso criar um novo “Deus”, que seja adequado a todos os desejos e às condições imaginadas por todos os homens da terra. Esse ato de criação humana é promovido e estimulado através de intensos esforços. O novo “Deus”, ou novo conceito de “Deus”, é oposto ao Pai celeste, antagônico ao Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Esse novo “Deus” humanamente criado será aceito por toda a humanidade por negar o verdadeiro Criador e que Seu Filho Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida” (veja Jo 14.6).

Segundo o ecumenismo, não são as declarações de fé que precisam se aproximar; o próprio Deus deve se adequar à imaginação humana. É justamente isso que levará à adoração de um homem no final dos tempos, conforme lemos em Apocalipse 13.11-18. “Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis” (v.18).

O teólogo Walter G. Bauer escreveu:

O cristianismo aniquila o futuro da humanidade com o nome ‘Jesus' – essa é a verdade! O cristianismo mata a divindade com o nome de Deus! Por isso, esse nome não deve mais ser pronunciado, mas apenas parafraseado! Deus precisa de um novo nome para que possa ser novamente Deus; Ele o receberá porque quer voltar a ser Deus entre nós, para que O reconheçamos como o Deus de todos os homens, que nos faz uma só exigência e nos impõe uma única lei: sermos todos irmãos na grande família humana que é formada por muitos povos. Toda a existência na face da terra terá um novo parâmetro, e ‘Homem' será o novo nome de Deus.[1]

Madre Teresa:”devemos aceitar a Deus da forma como Ele existe em nossa imaginação”.

É constrangedor transcrever essas afirmações. Apenas o faço para mostrar como o processo de criação de uma nova idéia de Deus já está mais adiantado do que imaginamos. O mesmo é comprovado pela declaração da falecida Madre Teresa de Calcutá, muito estimada até mesmo por alguns membros de igrejas consideradas bíblicas:

Quando encontramos Deus face a face e O recebemos em nossa vida, seremos melhores hindus, melhores católicos, melhores o que quer que sejamos, pois devemos aceitar a Deus da forma como Ele existe em nossa imaginação”.[2]

Ecumenismo não é a compilação de doutrinas e tradições existentes, mas a criação de uma nova visão de mundo e de uma idéia de Deus que abrange todas as religiões. Para ilustrar, transcrevo uma citação de uma revista católica:

A unificação das religiões, estimulada pelo Santo Padre João Paulo II e aclamada por Sua Santidade o Dalai Lama, é o alvo que será atingido em breve. Virá o dia em que o amor ao próximo, defendido tão enfaticamente por Buda e Jesus Cristo, salvará o mundo, pois haverá o maior empenho conjunto para impedir a destruição da humanidade, conduzindo-a à luz na qual todos cremos”.[3]

Precisamos confrontar essas afirmações com a santa e eterna Palavra de Deus. A situação acima citada é descrita no Salmo 2: “Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o Senhor e o seu Ungido, dizendo: Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas. Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles. Na sua ira, a seu tempo, lhes há de falar e no seu furor os confundirá. Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião. Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão. Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro. Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos advertir, juízes da terra. Servi ao Senhor com temor e alegrai-vos nele com tremor. Beijai o Filho para que se não irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira. Bem-aventurados todos os que nele se refugiam.”

Na verdade, o Movimento Ecumênico é um movimento anticristão, mesmo que certas igrejas afirmem o contrário. O ecumenismo atual não se preocupa com missões, em alcançar pessoas com a mensagem do Evangelho para que sejam salvas, mas busca o diálogo, segundo o lema: “Creia no que eu creio e crerei na sua fé”.

Pensamentos sedutores e agradáveis
Uma frase ecumênica repetida impensadamente por muitos cristãos é: “A doutrina separa, a oração une”. Outros adeptos do ecumenismo dizem: “Devemos construir pontes e não muros”. Outros, ainda, anunciam: “Unidade no que é relevante, liberdade no que é secundário e, acima de tudo, o amor”. Todos esses pensamentos parecem muito lógicos, o que explica sua grande aceitação, principalmente por serem repetidos por líderes eclesiásticos considerados fiéis. Mas as três afirmações citadas são diametralmente opostas ao ensino bíblico!

A doutrina separa, a oração une
É absolutamente verdade que a Palavra de Deus produz separação, muitas vezes de maneira mais radical do que nós teríamos coragem de fazer. Mas será que podemos unir em oração o que a Palavra de Deus separa e afasta? Através da oração podemos suspender proibições e mandamentos claros de Deus? Podemos deixar de lado a doutrina do Novo Testamento sobre o batismo ou a Ceia do Senhor para nos unirmos em oração em torno de assuntos que consideramos mais importantes? Que atrevimento em relação à santa Palavra de Deus, que nos diz na Segunda Epístola de João: “Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho. Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas. Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más” (2 Jo 1.9-11). Como podemos unir em oração o que Deus claramente separou?

O tema pontes não é mencionado pela Bíblia e muros aparecem em torno de trinta vezes no texto sagrado. Na foto: muralhas em Jerusalém.

Devemos construir pontes e não muros
Sem considerar que o tema pontes não é mencionado pela Bíblia e que muros aparecem em torno de trinta vezes no texto sagrado, separação é um assunto recorrente no Plano de Salvação. Construir muros é uma exigência de Deus e visa distinguir amigos de inimigos (veja Is 62.6). Muros ofereciam proteção contra os inimigos e também, simbolicamente, diante da influência exercida por aqueles que não criam no Deus de Abraão, Isaque e Jacó (veja Is 26.1-2). Era assim na Antiga Aliança, e na Nova Aliança encontramos a ordenança de demarcar fronteiras e estabelecer os limites entre os renascidos e os que apenas dizem crer em Jesus. Paulo escreve: “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Co 2.14). Será que é necessária uma exortação ainda mais clara sobre a necessidade de distinção entre cristãos renascidos e cristãos apenas nominais? Já não houve demasiadas decisões equivocadas e de conseqüências funestas em muitas igrejas por terem sido dominadas por pessoas que não eram crentes?

Como se processa o “ide” de Jesus se no fundo todos “crêem” em algum deus? A quem devo pregar o Evangelho se construo pontes, indicando que a fé e a descrença nem se encontram tão distantes uma da outra? A diferença que existe entre um cristão renascido e um cristão nominal não será anulada através de uma ponte, mas somente pelo amor de Deus. E uma das características imutáveis do amor de Deus é a verdade. Por mais que desejemos, não existem pessoas semi-salvas; há apenas salvos e perdidos. Quando construímos uma ponte para as pessoas perdidas, isso acontece apenas no sentido de atraí-las para o lado da verdade, de conduzi-las das trevas para a luz. Tal ponte serve apenas para salvação e não para um entendimento entre cristãos nominais, dando a entender que, de alguma forma, todos acreditamos nas mesmas coisas. Quem constrói esse tipo de ponte torna-se culpado em relação aos que chama de cristãos sem que o sejam realmente, com base na verdade bíblica.

Unidade no que é relevante, liberdade no que é secundário e, acima de tudo, o amor
Essa fórmula de Agostinho (citada livremente) é aparentemente lógica, mas também apresenta dois problemas:

Quando construímos uma ponte para as pessoas perdidas, isso acontece apenas no sentido de atraí-las para o lado da verdade, de conduzi-las das trevas para a luz.

Primeiro, ela passa a impressão de que a mensagem bíblica se divide em partes relevantes e secundárias, importantes e sem importância, em princípios básicos, que devem ser seguidos por todos os cristãos, e doutrinas secundárias que cada um pode interpretar como quiser. Isso acabou conduzindo a uma fórmula que se tornou popular nos últimos anos: “O que importa é Jesus, o resto não interessa”. Essa afirmação dissocia a pessoa de Jesus Cristo de Seus ensinamentos e da missão que nos deu. O alvo de muitas iniciativas “interconfessionais” é a conversão e não o ensino. O objetivo evangelístico justifica, por assim dizer, os meios, e reduz as diferenças ao “menor denominador comum”.

A fórmula de Agostinho apresenta outro problema: quem decide o que é relevante e o que é secundário? E como é possível que acima disso tudo esteja o amor de Deus?

É um grave erro adotar levianamente certas fórmulas, lemas e ditados que até parecem profundos e espirituais mas, no final, diluem as verdades absolutas do Evangelho. Esse é o outro tópico que quero salientar neste artigo.

O Movimento Ecumênico usa os métodos da sedução

É característica básica da sedução não ser evidente nem facilmente detectável. Os enganadores formulam seus postulados usando terminologia espiritual, religiosa e bíblica, mas de significado diferente. Eles encobrem e disfarçam habilmente suas intenções e seus propósitos e é difícil decifrar o que se esconde nas entrelinhas de certas declarações ou atrás de fatos apresentados de maneira positiva. Um marco no caminho em busca da “união das igrejas” foi a assinatura da “Declaração Conjunta Sobre a Doutrina da Justificação”, a respeito da qual o Vaticano comentou:

Em Augsburgo acontece hoje um fato do maior significado. Os representantes da Igreja Católica e da Federação Luterana Mundial assinam uma declaração a respeito de um dos principais temas que colocou em antagonismo católicos e luteranos: a doutrina sobre a justificação pela fé... Esse é um marco no dificultoso caminho da restauração da plena unidade entre os cristãos... Confiemos o caminho ecumênico à intercessão maternal da Santa Virgem.[4]

O jornal Frankfurter Allgemeine comentou a respeito:

É uma flagrante distorção dos fatos e do texto considerar o documento revolucionário, como se ele contivesse uma mudança na conhecida reivindicação absolutista de Roma. A doutrina da justificação continua sendo um dos critérios imprescindíveis e não o critério imprescindível.[5]

O próprio comentário do jornal é problemático. Simplificando, ele diz que a assinatura do documento pelas igrejas não mudou absolutamente nada no fato da Igreja Católica continuar reivindicando ser a única que salva!

O movimento ecumênico percorre a trilha do engano e da sedução, pois o alvo de Satanás é confundir o maior número possível de crentes. Ele sabe o que a história eclesiástica comprova: a sedução é um meio mais eficaz de diluir e enfraquecer as convicções espirituais do que a perseguição. Em outras palavras: o cristianismo não precisa ser eliminado ou erradicado . Basta neutralizá-lo.

Com a nova idéia globalizada de Deus o cristianismo não desaparecerá, mas será esvaziado – ficando sem Jesus como o Caminho, a Verdade e a Vida. A reivindicação de Jesus de ser o Salvador de todos os homens é a base do Evangelho e ao mesmo tempo o que mais incomoda o Movimento Ecumênico. (Michael Urban - http://www.chamada.com.br)

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O pecado para morte (I João 5: 16)


O apóstolo João escreveu: "Se alguém vir pecar seu irmão pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore. Toda a iniqüidade é pecado, e há pecado, que não é para morte” (1 João 5:16,17). Quando lemos este texto sempre nos detemos na Palavra que diz: há pecado para morte. Este é um ponto onde paramos pra pensar. O que será pecado para morte.

O primeiro ponto a se pensar é que todo pecado é a transgressão da lei de Deus. Então diretamente dizendo o pecador é contra Deus e seus princípios. Pois então vamos partir daqui.

A Escritura testifica que "o salário do pecado é a morte" (Rom. 6:23), portanto, deve ser bem claro que quando é também um filho de Deus a pecar a recompensa que ele receberá é a morte; e de fato, é precisamente por esta razão que o crente, se peca, depois que pecou fica perturbado, descontente e sente uma dor interior que o atormenta porque "o salário do pecado é a morte" (Rom. 6:23).

Mais irmãos quando vemos esta Palavra em 1joão devemos analisar seu contexto. Pois um texto sem contexto e um pretexto para a heresia. O contexto diz que a carta foi escrita a fim de saberdes que tens a vida eterna (1joão 5. 13). Creia nisso nos temos a vida eterna e esta nos foi dada por Cristo. Devemos zelar por ela. Mais seguindo vamos também identificar a intercessão que deve ser feita segundo a vontade do Senhor (1João 5.14). Então aqui vamos ver o apostolo falando do pecado para morte. Ora, como toda a iniqüidade é pecado e pecados existem de muitos gêneros é necessário acertar com as Escrituras em que consiste este pecado que é para morte. E isto também para evitar que algum de nós comece a condenar um irmão por qualquer pecado que este vier a cometer dizendo-lhe que cometeu o pecado que é para morte e que para ele não há mais esperança. É necessário manejar bem a palavra da verdade também ao falar do pecado que é para morte para evitar transtornar o ânimo dos irmãos e de induzi-los à desesperança com palavras que não se podem aplicar a eles porque não cometeram o pecado que é para a morte. O pecado também é transgressão das leis divinas. E neste conceito ele pode ser de índole involuntária, cometido contra a vontade própria do indivíduo, sem que a sua consciência intervenha (quero chamar isso de um pecado acidental); ou poderá ser de índole voluntária, quando há plena consciência dele e vontade de cometê-lo. As Escrituras afirmam que “se pecarmos voluntariamente, dentro do conhecimento da verdade, já não resta mais remissão pelo pecado” (HEBREUS 10.26-27). Há certos pecados que algumas pessoas crentes cometem, já de costas voltadas para Deus, desviados, indiferentes às exigências divinas estabelecidas como regras da vida cristã. A gravidade dessas transgressões, e muitas vezes a reincidência ou a permanência nesse estado, é como o desmoronamento da casa sobre a areia. Certa vez uma pessoa apanhada em um pecado de homossexualismo, aqui melhor expondo esta pessoa já estava vivendo uma vida dupla na igreja. Após conversar com a mesma ela disse: Pastor eu quero ficar na igreja mais sem o compromisso de cristão. Quero também manter minhas praticas que a Bíblia condena. É amado (a) foi bem assim que eu ouvi. Não quero compromisso com Deus. Hoje esta desviada esta pessoa. Vivendo uma vida depravada por que o pecado a venceu. Sem que haja um reconhecimento do pecado e conseqüente arrependimento, a pessoa torna-se assim num pecador crônico, num desviado sem possibilidades de recuperação. Aqui esta pessoa já perdeu a sua condição de filho de Deus, por vontade própria; não que Deus a haja rejeitado, mas porque ela própria se afastou. Não foram propriamente os seus delitos que a afastaram de Deus; mas cometeu os seus delitos por se ter afastado de Deus. A perda dos valores espirituais e da integridade espiritual, são a causa única que pode levar o crente a cometer pecados que o lançarão voluntariamente na morte eterna. Deus reserva os injustos para o dia do Juízo e derramará a sua ira sobre toda a impiedade e injustiça (2Pe 2:9-10; Rm 1.18).

Em Hebreus podemos ver um retrato bem simples da Palavra proferida pelo apóstolo João.É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia” (Hb 6. 4-7).

Quando a Bíblia afirma: De novo estão crucificando: Quer dizer que estes repudiam completa e deliberadamente o Filho de Deus. Por isso se torna impossível a reabilitação do crente ao corpo de Cristo. Ele não quer mais viver uma vida com Deus. Mais é importante não usar este versículo isolado dos demais pois o autor de Hebreus considera na realidade que os seus leitores não tenham chegado a tal extremo. Vamos ver o que diz o restante do texto. Versículo nove. “Quanto a vós outros, todavia, ó amados, estamos persuadidos das coisas que são melhores e pertencentes à salvação, ainda que falamos desta maneira”.

A razão pela qual o escritor desta epístola escreveu estas coisas aos Hebreus que tinham crido em nosso Senhor Jesus Cristo é a seguinte: estes crentes estavam suportando uma grande perseguição por causa da sua fé em Jesus Cristo e eram tentados, no meio da perseguição, a recuar e o Escritor, que conhecia tanto eles como os sofrimentos que eles tinham que suportar por causa do Evangelho, os exortou a reter firme até ao fim a sua confiança em Cristo e os alertou que não recuassem e também não rejeitassem à graça para voltar a oferecer aqueles sacrifícios pelo pecado cujo sangue não podia cancelá-los. Porque se o fizessem se condenariam a eles mesmos à eterna perdição porque pisariam o Filho de Deus.

Então se falando do pecado para morte estamos chegando a um ponto de dizer que a pessoa se afasta da verdade. Entenda-se que a morte que decorre deste pecado, não é a morte física, mas a morte espiritual, ou morte eterna. Por isso todas as pessoas que a Bíblia refere como excluídas da vida eterna, são aquelas que cometem pecados a que poderemos chamar mortais. Os quais não querem mais servir a Cristo nem obedecer a sua Palavra. Pois só assim alguém poderá se tornar um pecador para morte. Já que Cristo é a vida eterna, se afastarmos dEle certamente nos aliaremos a morte eterna. Portanto a bíblia diz que para nós os que estamos em Cristo se viermos a pecar temos um advogado junto ao Pai. Jesus Cristo o justo. Ele é a propiciação pelos nossos pecados. E não somente pelos nossos, mas pelo do mundo todo. A saber, para todos os que crêem no seu nome. O apostolo João ainda diz: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus. Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça não procede de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão” ( 1João 3. 9-10).

Portanto o pecado que não se deve orar , ou pecado para morte é o pecado que os que se afastaram cometem, escarnecem ou ate mesmo zombam de Deus. A estes devemos deixar nas mãos de Deus. Pois a bíblia diz que de Deus não se zomba. E Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca. Por isso vamos em frente meditando na Palavra e orando no espírito aguardando aquele grande dia onde o Senhor vira buscar sua Igreja, imaculada e purificada pela lavagem de água pela Palavra.

Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.

Deus te abençoe

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Jozyanne Sai da MK Music






A Cantora Jozyanne Postou uma nota em seu Blog oficial falando sobre a sua saida da gravadora MK Music confiram.
A paz de Cristo a todos!

Em primeiro lugar quero agradecer a todos pelo carinho e preocupação com o ministério que Deus me confiou. Verdadeiramente o Senhor tem feito grandes coisas na minha vida, e se hoje cheguei onde cheguei foi pela misericórdia de Deus.
Tenho total consciência de que o lugar que Deus escolheu para expandir o meu ministério foi a gravadora MK MUSIC, através primeiramente da vida da Marina de Oliveira que aos meus 19 anos de idade em 1997, me convidou para participar de um grupo, o qual eu não tinha a menor noção de onde chegaria, sim, falo do Voices, o grupo onde tive a oportunidade de crescer em todos os sentidos, e que influenciou naquela época uma geração de meninas, hoje mulheres que se espelhavam em nós. Meu Deus, que privilégio!
A cada obra lançada um degrau Deus nos fazia subir, eu não tenho a menor dúvida de que foi Deus quem me colocou lá. Fui recebida com muito carinho pela família MK que alguns anos depois, em 2001 lançou o meu primeiro CD.
E o tempo foi passando... No ano de 2005 tomei a decisão de sair do grupo, o contrato acabou e Deus não me deu o direcionamento para renova-lo. Fui muito criticada por essa decisão, muitos acharam precipitada já que o grupo Voices sempre foi bem sucedido, mas o que Deus falou ao meu coração foi muito sério, e eu tinha total consciência de que seria muito difícil, como foi. Esta veio ser a primeira decisão que tomei sobre o meu futuro ministerial, o qual muitos não entenderam. Nunca tive nenhum tipo de problema com o Voices, nem muito menos com a MK MUSIC. O motivo dessa declaração é justamente falar a vocês que eu nunca tive qualquer tipo de problema com a gravadora que me sustentou em todos os sentidos durante esses 13, quase 14 anos de convivência. A querida D. Yvelize o Dep. Arolde de Oliveira, a Marina, a Cristina e os funcionários que viram a minha vida acontecer, viram minhas filhas nascerem e crescerem. Gente é uma vida, mais tempo que a minha filha mais velha Isabella, porém, mais uma vez Deus falou ao meu coração. É tempo de sair do lugar de acomodação.
A MK é a maior gravadora evangélica do nosso País. Lugar onde eu recebi o meu primeiro disco de ouro do CD "Eu tenho a promessa" e onde gravei o meu primeiro DVD. Mas antes de tomar qualquer decisão sempre tive o costume de orar e pedir um direcionamento de Deus. O meu último CD contratual nasceu, HERANÇA que chegou para mexer com a minha estrutura, espiritualmente falando. Fiz com todo o carinho, confesso que ao lançá-lo o meu coração ficou apertado ao saber que mais um momento de decisão estava por vir... Mas Deus colocou muita certeza e paz no meu coração, me dizendo mais uma vez: É tempo de tomar atitudes de fé, pisar em lugares ainda não pisados, mas pra isso é necessário ter fé.
Fui chamada depois de ter lançado o novo cd, e fui sincera em dizer para D.Yvelize e Cristina Xisto, que preciso desse tempo, e de que minha gratidão ao grupo MK sempre estará viva em meu coração. Mas o momento não era pra se renovar um contrato. Sei que muitos não entenderão, mas minha vida tem que ser guiada por Deus!
Essa foi a minha decisão, eu só quero obedecer em primeiro lugar a voz de Deus, sei que Ele tem o controle de tudo.
Não pensem que é uma decisão fácil, ao escrever estas palavras não tem como evitar que lágrimas brotem nos meus olhos, afinal de contas deixo pra trás muitas experiências nem sempre boas, mas todas as boas superam estas. Cresci muito convivendo com cada um naquele lugar, mas ainda prefiro estar no centro da vontade de Deus.

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu ..."
(Ec 3:1)

Fica aqui toda a minha gratidão por esta equipe maravilhosa que me acompanhou por todo esse tempo, vocês sempre farão parte da minha história FOREVER.

Quero deixar a observação de que a declaração diz respeito a mim somente.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011



Esses dois meses de 2011 Janeiro e Fevereiro está acontecendo na IGREJA MINISTÉRIO ADORAÇÃO BRASIL A SEMANA DO AVIVAMENTO, durante esse tempo já esteve com a gente muitos homens e mulheres de Deus.